11/02/2025 | Por: Pref. M. Maricá
O
município de Maricá está há um ano sem registro de latrocínio, que é o roubo
seguido de morte, apontam dados o Instituto de Segurança Pública (ISP). O
último caso foi no dia 8 de fevereiro de 2024 e os criminosos foram presos por
conta das câmeras inteligentes do Ciosp que identificaram a placa do veículo.
Segundo a Secretaria de Segurança Cidadã, os números refletem as políticas
públicas implementadas na cidade, entre elas o monitoramento com câmeras e as
ações integradas com a Guarda Municipal e as polícias Militar e Civil.
Júlio
Veras, titular da pasta municipal, destaca que o latrocínio é o maior receio de
moradores da capital, Baixada Fluminense e Região Metropolitana. Ele afirma que
a cidade, com as políticas de segurança pública, proporciona essa paz à
população.
“Maricá
vem baixando a cada ano o seu número de letalidades violentas e também de
latrocínio. As câmeras inteligentes, identificando todas as placas que entram e
que saem do município, o nosso setor de inteligência na Secretaria de Segurança
Cidadã, o trabalho ostensivo nas ruas com agentes do Proeis, da Guarda
Municipal e a parceria com a Polícia Civil são fundamentais para proporcionar
essa qualidade de vida ao cidadão”, enfatiza Veras.
Queda na criminalidade
Dados do
ISP-RJ compilados pela Secretaria de Segurança Cidadã mostram bons resultados
com a queda nos números da criminalidade. Um dos indicadores considerados
estratégicos, o Roubo de Veículos teve, em 2024, o menor número de casos em
duas décadas. Foram apenas 43 casos durante todo o ano, mesma quantidade de
2023 – que, por sua vez, já era quase 49% menor que no ano anterior.
Quando o
assunto é Roubo de Rua, também houve queda nos números e recorde: o número de
registros (247) é o menor dos últimos 12 anos. Desde 2017, quando o convênio
com o Proeis foi firmado, o número de casos caiu quase 66%. Outro indicador que
apresentou forte queda foi o de Roubo de Carga. Sem registrar nenhum caso em
oito dos 12 meses de 2024, o número de registros do crime caiu 50% em
comparação com 2023, com apenas oito registros em todo o ano.
“Os
criminosos sabem que é muito difícil cometer um ilícito em Maricá e não serem
identificados por nossas câmeras inteligentes”, reforça o secretário de
Segurança Cidadã.
Estrutura do Ciosp
O Centro
Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) vem, ao longo do tempo,
ajudando as forças de segurança na solução de diversos crimes no município. São
720 câmeras espalhadas pelos quatro distritos de Maricá. Dessas, 576 são de
CFTV, responsáveis pelo monitoramento, e outras 145 do tipo OCR, capazes de
capturar documentos ou textos, além de fazer o reconhecimento óptico desses
caracteres. Por meio desses equipamentos é possível fazer a leitura de placas
de veículos e identificar irregularidades, como clonagem, por exemplo.
A sala
de operações do Ciosp funciona 24h e conta com integrantes da Guarda Municipal,
responsáveis por fazer a comunicação de ocorrências com a própria corporação e,
também, com os policiais militares em serviço pelo Programa Estadual de
Integração na Segurança (Proeis). Há, ainda, agentes da 6ª Companhia do 12º
Batalhão de Polícia Militar (responsável pelo policiamento da cidade), que
fazem a comunicação com as equipes de rua conforme a demanda.
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