Quaquá vai à União tratar da gestão das Ilhas Maricás
Hotel, restaurante, barcos, mergulhos, pesca submarina e até cassino estão nos planos da Prefeitura
14/08/2024 | Por: Fátima França Assessoria de imprensa
A proposta é que as ilhas abriguem um hotel e um restaurante que servirão de base para passeios de barco
(Taisa Donato)
A
Prefeitura está cada vez mais próxima de assumir a gestão das Ilhas Maricás, na
orla de Itaipuaçu. O assunto foi tema da reunião entre o deputado Washington
Quaquá (PT-RJ) e a diretoria da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) nesta
terça-feira em Brasília. O encontro deu início aos trâmites administrativos
para que ainda este ano seja assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre a
SPU e a Prefeitura de Maricá, um passo para a municipalização do arquipélago.
A
proposta é que as ilhas abriguem um hotel e um restaurante que servirão de base
para passeios de barco. Outro projeto é que navios abandonados na Baía de Guanabara
sejam transferidos e afundados em seu entorno, o que estimularia o turismo
subaquático, com mergulho e pesca submarina. Até um cassino está nos planos.
Mas para isso o Projeto de Lei que legaliza o jogo precisa ser aprovado no
Senado e sancionado pelo presidente Lula.
“As
Ilhas Maricás são um importante ativo turístico da nossa cidade. Queremos
assumir sua gestão para construir empreendimentos turísticos que irão gerar
emprego, renda e trazer desenvolvimento para a nossa cidade”, disse Quaquá. A
reunião também contou com Hamilton Lacerda, presidente da Companhia de
Desenvolvimento de Maricá (Codemar), o deputado estadual Renato Machado e Lúcio
Andrade, secretário do Patrimônio da União, entre outros técnicos.
No
encontro também foi debatida a autorização para a construção de um píer de
acesso ao Museu Darcy Ribeiro, na praia de Cordeirinho, e a assinatura do Termo
de Autorização para a construção de um molhe de pedras na praia do Recanto, na
foz do Canal de Itaipuaçu. Essa obra é fundamental para facilitar o trânsito
das embarcações dos pescadores. A intervenção começou em 2019, mas passou um
período embargada. Outra ação prevista é o desassoreamento do canal para
impedir o encalhe dos barcos nos bancos de areia formados pela maré.