24/07/2025 | Por: O Dia on line
No ano passado, um cidadão israelense foi preso após ameaçar matar Netanyahu (AFP)
Uma mulher israelense de 73 anos, com doença terminal, foi
acusada de conspirar para assassinar o primeiro-ministro israelense, Benjamin
Netanyahu, usando um lançador de foguetes, informaram os promotores nesta
quinta-feira (24).
Segundo a acusação, a mulher — uma ativista
antigovernamental de Tel Aviv cuja identidade não foi revelada — decidiu matar
Netanyahu após receber seu diagnóstico médico.
De acordo com a Promotoria, a mulher afirmou ter tomado a
decisão de "sacrificar" sua vida para "salvar" o Estado de
Israel do atual governo.
Ela teria compartilhado seu plano com outro ativista e
pedido ajuda a ele para obter a arma. Ela também solicitou ajuda para coletar
informações sobre a agenda do primeiro-ministro, seus movimentos e as medidas
de segurança que o cercavam, explicou o promotor.
O homem se recusou a cooperar e tentou dissuadi-la, mas,
como seus esforços foram em vão, ele a denunciou às autoridades, o que levou à
sua prisão.
A Promotoria solicitou que a mulher permanecesse em prisão
domiciliar até a conclusão do processo judicial, argumentando que ela ainda
representa um perigo, como evidenciado por suas declarações nas quais afirmou
estar disposta a morrer como uma "mártir".
No ano passado, um cidadão israelense foi preso após ameaçar
matar Netanyahu em uma publicação nas redes sociais.
Assassinatos de políticos de alto escalão não são incomuns
em Israel. Em 1995, o primeiro-ministro Yitzhak Rabin foi assassinado por um
militante de extrema direita por seu apoio ao processo de paz de Oslo com os
palestinos.
- Mídia Kit
Jornalista responsável:
Adalmir Ferreira da Silva
Registro nº 0042497/RJ
Diretora Executiva:
Joana D’arc Malerbe
Maricá/RJ (21) 98763-5117 nvedicaorj@gmail.com